Em 1986, Belo Horizonte foi palco de um evento inédito no cenário esportivo mundial: o Rally Bamba, considerado a primeira prova de rally a pé de regularidade do mundo. A iniciativa marcou época ao transportar para o universo das caminhadas e trilhas a lógica já consagrada nas provas de regularidade de motos: vencer não era uma questão de velocidade, mas sim de navegação, estratégia e constância.
A largada aconteceu na emblemática Praça do Papa, cartão-postal da capital mineira, de onde mais de 1.500 participantes partiram em direção ao distrito de São Sebastião das Águas Claras (Macacos), no município de Nova Lima. O percurso seguiu pelas serras e estradas da região, em uma jornada que uniu esporte, natureza e espírito de aventura. No domingo, os competidores retornaram a Belo Horizonte, completando o desafio no mesmo ponto de partida.
O trajeto BH – Macacos – BH não era apenas físico, mas também simbólico: conectava a cidade ao ambiente rural e às montanhas, reforçando o papel das trilhas mineiras como espaços de convivência, descoberta e superação.
O formato da prova consistia em cumprir uma rota orientada por planilhas de navegação, com pontos de checagem de tempo e regularidade, exigindo disciplina e trabalho em equipe. Diferentemente de uma corrida tradicional, o objetivo não era simplesmente chegar primeiro, mas manter-se o mais próximo possível do tempo ideal estabelecido pela organização.
O Rally Bamba permanece como um marco esportivo e cultural: reuniu multidões, aproximou diferentes públicos e mostrou que a ideia de regularidade podia ser vivida de forma democrática, sem necessidade de veículos ou equipamentos sofisticados — apenas com disposição, companheirismo e espírito de aventura.
Revista MotoSport
Cento e trinta duplas estiveram em Belô para enfrentar 400 Km de trilhas escuras e escorregadias comemorando a liberdade.
Levantamento: Ricardo Machado “Broa”e Paulo Henrique “Fiote”.
Acervo doado por: Ricardo Machado “BROA”
Revista DUAS RODAS | Sigla Editora – Junho 1986
Reportagem de Mário Bock, enviado especial.
500Km de mata fechada, chuva e frio gaúcho… Recheado de pedras…
“Foi assim. Mais uma vez que a dupla mineira BETO MOTORAUTO e ROMEU VALADÃO da Equipe Consórcio Yamaha venceu disparada…”
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Promoção: Promoev (Helder e Kado “Veio”)
Prova levantada por: Ricardo Machado “Broa”e Paulo Henrique “Fiote”.
Frio, Chuva e Bom Humor no Enduro Farropilha
Revista Duas Rodas – Junho de 1996 – Nº 132 – Ano 12 – Sigla Editora
Reportagem de Mário Bock, enviado especial.
500Km de mata fechada, chuva e frio gaúcho… Recheado de pedras…
“Foi assim. Mais uma vez que a dupla mineira BETO MOTORAUTO e ROMEU VALADÃO da Equipe Consórcio Yamaha venceu disparada…”
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Promoção: Promoev (Helder e Kado “Veio”)
Prova levantada por: Ricardo Machado “Broa”e Paulo Henrique “Fiote”.
Acervo : Eric Portela “MAGRÃO” – Araxá/MG
Pilotos inscritos: 89
Acervo : Eric Portela “MAGRÃO” – Araxá/MG
Acervo : Eric Portela “MAGRÃO” – Araxá/MG
Foto: Téo Mascarenhas
• Duração da prova: 3 dias
• Largada: Petrópolis
• Chegada: BH Shopping – Piso Nova Lima
• Pernoites: Juiz de Fora e Barbacena
• Total de inscritos: 572 pilotos
• Campeões:
Cat. A – Erício Panisset
Cat. B – Bernardo Magalhães e Guilherme Campos
Cat. C – Reginaldo Figueiredo e João carneiro
Cat. D – César Augusto Vaz e César Augusto Stoffa
Responsáveis pelo percurso: Arthur Eduardo e Carlos Miguez
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