Jornal Estado de Minas – 21 de Abril – Téo Marcarenhas
O que nem todo mundo sabe é que em Belo Horizonte existem dois clubes especializados no assunto, o consagrado Trail Clube Minas Gerais, o TCMG, e o Clube de Enduro Mineiro, o CEM.
Brigando, peitando, acelerando e já partindo para o mais perfeito amadorismo (diga-se de passagem, no mais nobre conceito da palavra), esses dois clubes vão, nas costas ou na frente, afim, lado a lado ou paralelamente, construindo a história do fora-de-estrada em Minas.
Com estruturas internas ainda pequenas, fruto de um esporte que está crescendo cada vez mais, os clubes estão ajudando a expandir o motociclismo off-road para todas as regiões do estado, em muitos casos, suprindo a falta de maiores possibilidades e verbas por parte das federações. Mas, acima de tudo, o mais importante é que “ainda” têm aquela simplicidade e muito amor pelo que fazem.
Mas, ao depender de seus dirigentes, esta situação vai ser mantida. Sem pretensão, procurando desenvolver e ampliar gradativamente, sem pressa, mas querendo que o clube onde eles estão à frente, carreira tenha.
História
Segundo Luiz Carlos Perdigão, presidente e um dos fundadores do CEM, o clube nasceu em 1983, quando um grupo de dissidentes do TCMG resolveu criar um clube que mantivesse a prática do trail de forma pura e sem maiores compromissos, como ele afirma.
Luiz Carlos Perdigão esclarece que o TCMG foi o pioneiro no fora-de-estrada mineiro, mas alguns sócios acharam que o clube estava crescendo muito e começaram a existir divergências sobre o rumo que deveria tomar.
Foi então que, em reunião realizada na residência de um dos futuros sócios, resolveu-se fundar o CEM, Clube de Enduro Mineiro, que, desde então, vem mantendo a mesma filosofia de trabalho e postura.
Raia
Hoje, analisando a situação do esporte e do clube, Luiz Carlos Perdigão acha que o CEM está consolidado como um clube respeitado e ativo, promovendo eventos que atraem um número cada vez maior de participantes e espectadores.
O calendário anual do CEM conta com provas como o Enduro das Montanhas, Enduro da Lua Cheia e o Enduro Noturno, todas já bastante conhecidas no meio off-road.
Um dos destaques do clube é a organização cuidadosa das provas, sempre buscando novas trilhas e desafios para os competidores, o que acaba se refletindo no crescimento constante do número de inscritos.
Perdigão destaca também que o CEM é aberto a todos que queiram participar e que a filosofia do clube é manter o espírito de camaradagem e amizade entre os participantes.
Hoje
No que se refere ao presente, o CEM conta com cerca de 30 sócios ativos e promove reuniões periódicas para discutir assuntos internos e planejar os eventos.
Para Luiz Carlos Perdigão, o mais importante é que o clube continue crescendo de forma organizada e mantendo sua identidade de clube de amigos, unidos pelo gosto pelo motociclismo fora-de-estrada.
Projetos
Marcar presença na maioria dos eventos de motociclismo off-road de Minas é um dos objetivos do CEM, que busca, assim, divulgar o nome do clube e atrair novos adeptos.
Outro projeto importante é investir cada vez mais na qualidade das provas, seja melhorando a sinalização, o apoio aos pilotos ou a estrutura de chegada e largada.
Perdigão acredita que, com a união dos sócios e a manutenção do espírito que deu origem ao clube, o CEM terá um futuro promissor e continuará contribuindo para o desenvolvimento do fora-de-estrada em Minas.
Diário da Tarde – Segunda-feira, 04 de abril de 1988 – Cad. Veículos – Col. Motocando Zezito e Cia.
Acervo: Erico Portela “Magrão”
Acervo: Erico Portela “Magrão”
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Largada: São Sebastião das Águas Claras “Macacos”- Bar e Restaurante Dona Dica
Acervo: Erico Portela “Magrão”
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